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Fundos de Infraestrutura (FI-Infra e FIP-IE) – 2 opções totalmente isentas de ir para vc ganhar+++++

Os Fundos de Infraestrutura (FI-Infra e FIP-IE) são fundos listados que como o nome já deixa claro, investem em projetos de infraestrutura no Brasil.


Os FIP-IE podem investir em Dívida ou Equity (participações em empresas) SPEs de Infraestrutura, já os FI-Infra podem investir em debêntures de Infraestrutura (Lei 12.431/2011)


Este é um setor carente de investimentos no Brasil, representa menos de 2% do PIB...


e por isso o governo concedeu incentivos!


com isenção de IRPF sobre os rendimentos E sobre o ganho de capital !!!!


isso mesmo, quando investe nestes veículos você não paga ir nem sobre os rendimentos recebidos nem sobre o ganho patrimonial na venda da cota!


Estes fundos podem investir em debentures incentivadas e neste caso, a queda na taxa de juros pode ajudar a expandir o setor.


De fato, segundo o indicador da Anbima IDA Infraestrutura, que mede o desempenho das debentures de infraestrutura, ele tem ganhado dos indicadores de renda fixa e do IPCA desde o início, como você pode ver abaixo.


Retorno Anbima IDA-Infraestrutura | Fonte: MaisRetorno
Retorno Anbima IDA-Infraestrutura | Fonte: MaisRetorno

Tal como FIAgros o maior risco sempre é na inadimplência...


....mas aqui também vejo um risco maior de liquidez, que ainda é pequena pois esta é uma categoria nova.


Além disso sua regulação ainda é mais recente comparada a de Fundos Imobiliários e FIAgro.


Claro, temos os riscos inerentes aos projetos de infraestrutura que estão sendo financiados conforma cada fundo, como riscos de execução durante a construção dos empreendimentos e riscos contratuais dependendo do serviço prestado por estes.


Cada projeto de infraestrutura tem riscos específicos e por isso é necessário olhar cada caso.


O mercado de debêntures incentivadas obteve ótimo retorno nos últimos meses, com as quedas dos spreads


O Spread das debentures incentivadas havia crescido muito (gráfico abaixo) com o maior stress de mercado, mas ainda há bastante espaço para capturar, pois o spread ainda está acima da média histórica.


Para entender, o gráfico abaixo, quando cai o spread, como caiu a linha abaixo no final do gráfico, é bom para as debentures incentivadas, pois como o fundo marca a mercado, acaba capturando este movimento (o que está acima de R$100 na cota é lucro, na contabilização deles).

Spread de crédito das debêntures incentivadas |Fonte: Sparta
Spread de crédito das debêntures incentivadas |Fonte: Sparta


abaixo eu apresento duas opções de fundos de infraestrutura para você investir.


um deles busca ganhar do CDI (Selic) e outro do tesouro IPCA !


minha sugestão de alocação é de no máximo 1,5% do Patrimônio Líquido do cliente em cada um deles.



O primeiro deles:


SPARTA INFRA CDI FII INFRA RF CP CEF (BVMF:CDII11) –


Para buscar ganhar da Selic/CDI


- COM RETORNO ESPERADO DE CDI +2%


Recém lançado pela Sparta este fundo de infraestrutura é parecido com o JURO11 - primeiro fundo de infra da gestora, que falo na sequencia neste relatório.


As cotas começaram a negociar em 22 de maio na B3.


A principal diferença do CDII11 é que o JURO11 tem um hedge parcial e o CDII11 tem hedge total.


Isso quer dizer que ele sempre vai buscar a meta de CDI+2% ao ano, mas com uma volatilidade mais baixa e com previsibilidade ainda maior que o JURO11.


Outra questão é que o JURO11 não pode se alavancar, mas o CDII11 sim.


Isso quer dizer que o CDII11 pode pegar emprestado e comprar mais debentures (se a taxa de tomar emprestado está menor que o ganho das debentures).


Abaixo eu mostro a alocação do CDII11. Repare que há uma boa diversificação entre os emissores das dívidas, sendo a maior a Neoenergia, com 13% uma empresa de energia elétrica, listada em bolsa.


Veja também que a maior parte dos emissores tem alto Rating de crédito, ou seja, são classificados como bons pagadores.

Composição do CDII11 | Fonte: Sparta
Composição do CDII11 | Fonte: Sparta

No último mês o pagamento incluiu uma parte do rendimento acumulado, de forma que pagaram R$2,00 por cota, o que gerou um provento anualizado de 22,9%.


Como já há uma reserva boa acumulada no CDII11, com a cota patrimonial em R$104,60 a perspectiva é de continuar a pagar pelo menos o CDI no CDII11.


Para o CDI11 assim como para o JURO11, a distribuição é do excedente do valor patrimonial maior que R$100 por cota.


O carrego da carteira atual é de CDI+1,7%.


Portanto, esta é uma oportunidade de se expor a um ganho maior que o da Selic, isento de imposto de renda e também no ganho de capital.


Riscos


Além dos riscos de inadimplência dos emissores e de liquidez, comentados anteriormente e que são comuns a todos estes tipos de fundos de infraestrutura, é bom observar a volatilidade.


Claro, há um risco maior que investir no Tesouro Selic, pois você está emprestando para entes privados.


Como podemos ver nas imagens acima, no entanto, o rating da maioria destes emissores é AAA e há uma boa diversificação de emissores para mitigar o risco do fundo.


Além disso, você estará sujeito as variações da cota, uma vez que ele é listado na B3 e também o risco de crédito dos emissores das dívidas (debentures).


CONCLUSÃO E COMO COMPRAR?


Recomendo investir parcela da renda fixa no CDII11, como oportunidade de se expor a um ganho maior que o da Selic, isento de imposto de renda e também no ganho de capital.


Para investir neste FI-Infra, basta comprar suas cotas, no Home Broker, tal como você faz para comprar ações, usando o código CDII11.


A sugestão de alocação é de no máximo 1,5% do Patrimônio Líquido do cliente.


SPARTA INFRA FIC FI INFRA RF CP (BVMF:JURO11)


– Para buscar ganhar da inflação


- COM RETORNO ANUALIZADO DE 14,43%


E CARREGO DE IPCA + 8,1%


O JURO11 é um fundo de infraestrutura para investidores em geral, de renda fixa, de credito privado recentemente lançado, que completou 6 meses em junho de 2023.


O JURO11 é mais arrojado e pode tomar mais risco de liquidez e ter concentrações maiores , uma vez que ele não tem resgate


O JURO11 tem Retorno Atrelado à Inflação, ou seja, a meta de retorno é Meta de retorno de 1,5% a 2,5% a.a. acima do Tesouro IPCA equivalente.


O fundo apresenta atualmente carrego de IPCA+8,1% e spread de crédito de 1,8%. A duration do fundo segue em 1,8 ano.


A política de distribuição de dividendos é simples: Toda vez que a cota patrimonial está acima de R$100, significa que tem rendimento acumulados.


Atualmente a cota patrimonial está em R$102,78.


O fundo não é obrigado a distribuir 100% desde aumento da cota patrimonial, mas vai buscar uma recorrência no valor de rendimentos pagos mensalmente.


O ultimo pagamento de proventos foi de R$1,25 por cota, com um retorno anualizado de 14,43%


Composição da carteira

Composição do JURO11 | Fonte: Sparta
Composição do JURO11 | Fonte: Sparta


Como é feito o Hedge do fundo JURO11?


Quando falamos que um fundo é parcialmente ou totalmente hedgeado é interessante entender o que é isso.


O Hedge é uma proteção ou uma forma de reduzir a volatilidade (o sobe e desce) dos fundos.


No caso do JURO11, o IMAB5 é a referência e indicador usado para o hedge (proteção) para reduzir o risco da carteira.


O IMAB5 é o hedge e referencial de risco para o JURO11 pois ele tem um retorno interessante, maior que o CDI e não tem volatilidade tão grande.


O IMAB5 é um índice criado pela Anbima que mede o desempenho dos títulos públicos indexados à inflação com vencimento até 5 anos.


O IMAB5 tem um histórico longo, que tem um retorno equivalente ao CDI+2,7% ao ano.


O retorno ajustado pelo risco de volatilidade do IMAB5 é muito bom.


Apesar de não ser como o CDI, que praticamente não tem volatilidade, o IMAB5 tem, com alguns meses negativos no ano, mas não é muito alta, com muito menos volatilidade que uma NTNB-45 por exemplo, que é o título do Tesouro IPCA com vencimento longo.


O pior mês da história do IMAB5 foi março de 2020, no estouro do covid, quando ele perdeu 1,5%.


Para fazer este hedge eles utilizam um instrumento chamado Futuro de Cupom de IPCA (DAP) para trocar o indexador (IPCA/CDI) ou o prazo, este instrumento é negociado desde 2015 com liquidez alta e custo baixo.


Normalmente ficam com um risco reduzido no fundo e utilizam o hedge para reduzir a volatilidade da cota patrimonial e em momentos de stress do mercado, aproveitam a oportunidade e reduzem o hedge se vale a pena para buscar ganhos maiores.


Riscos


Além dos riscos de inadimplência dos emissores e de liquidez, comentados anteriormente e que são comuns a todos estes tipos de fundos de infraestrutura, é bom observar a volatilidade.


Claro, há um risco maior que investir no Tesouro, pois você está emprestando para entes privados.


Como podemos ver nas imagens acima, no entanto, o rating da maioria destes emissores é AAA ou AA e há uma boa diversificação de emissores para mitigar o risco do fundo.


Além disso, você estará sujeito as variações da cota, uma vez que ele é listado na B3 e também o risco de crédito dos emissores das dívidas (debentures).


CONCLUSÃO E COMO COMPRAR?


Recomendo investir parcela da renda fixa no JURO11, como oportunidade de se expor a um ganho maior que o do IPCA + em um instrumento que é isento de imposto de renda e também no ganho de capital.


Para investir neste FI-Infra, basta comprar suas cotas, no Home Broker, tal como você faz para comprar ações, usando o código JURO11.


A sugestão de alocação é de no máximo 1,5% do Patrimônio Líquido do cliente.


Abraços,

Cristiane Fensterseifer CNPI, CGA e consultora de investimentos

06/07/2023



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