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Capitólio Tupiniquim nem na Bolsa teve ruim

O caos instaurado em Brasília neste domingo, onde manifestantes invadiram as sedes dos três poderes pouco impacto teve na bolsa.

Como diria a sábia abaixo:


Isso porque na leitura de muitos analistas os atos que foram amplamente denominados de terroristas pela mídia não apenas foram controlados como podem ter sido um belo tiro no pé

Não entendi ainda exatamente o que queriam os radicais invasores, mas o que conseguiram não os beneficiou, com toda certeza.


Após controlados os atos, o que vimos foram inúmeras notas de repúdio, inclusive de algumas personalidades que eram mais afeitas ao ex presidente do que ao atual, e naturalmente deve ocorrer um afastamento dos membros da direita - corretamente - não apoiam vandalismo.

Vimos o governador Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal, ser afastado e Lula decretando intervenção federal em Brasilia.

Ou seja, parece que as manifestações acabaram ampliando o poder do novo governo, pelos atos que se seguiram.

E o Ibov?

A bolsa daqui pouco notou o evento de domingo e subiu 0,15%, ainda que o dólar tenha subido 0,40%, a R$ 5,2575, ante o real.


Nos EUA, S&P500 recuou 0,08% e a Nasdaq subiu 0,63%


Destaque do pregão para o primeiro dia em que as ações da BRMalls (BRML3) viraram Aliansce Sonae (ALSO3) as quais subiram 2,45%, com a criação do maior grupo brasileiro do setor com sinergias da junção das operações estimadas em R$ 210 milhões até 2028.


Também subiram 1,29% as ações da 3R (RRRP3) com a alta do Petróleo Brent de 1,37%, a US$ 79,65 por barril ajudado pela reabertura da economia chinesa, que começa a derrubar as limitações de fronteiras e tráfego de pessoas.


Priner (PRNR3) continuou bombando depois de subir mais de 40% nos últimos 30 dias, como resultado das receitas subindo mais de 80% frente ao ano anterior, como a empresa divulgou nas previas operacionais.


Sanepar (SAPR11) subiu 1,47% com o rating sendo mantido pela agencia de crédito - no relatório que você pode ver aqui


Hoje também foi o primeiro dia após o grupamento das ações de 10 para 1 – o grupamento não muda em NADA o valor da empresa, só muda o preço da ação. Ou seja, 10 ações de OIBR3 que custavam R$ 0,16 na sexta-feira, viraram 1 ação que custa R$ 1,60.


Repare que o resultado da multiplicação:

Quantidade de ações vezes preço de cada ação continua o mesmo!


Queria falar também da alta da microcap, ou small cap para quem prefere assim, Espaçolaser (ESPA3) que chegou a subir 7% mas fechou com alta de apenas 2,9%.


Mas antes de continuar:

 

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Achei justa a alta de ESPA pois a empresa de fato divulgou resultados operacionais BONS do quarto trimestre e ano de 2022.


As vendas das lojas Espaçolaser (ESPA3) no Brasil, na métrica que eles chamam de system-wide sales que considera tanto as vendas de lojas próprias como das franquias atingiu R$ 452 milhões no 4T22 sendo 17% maior que no 4T21, batendo recorde em todos os meses do trimestre.


Também bateu recorde de vendas anual de R$ 1,4 bilhão, alta de 14% frente a 2021 nas suas mais de 769 lojas.


O indicador vendas nas mesmas lojas (same-store sales) teve alta de 8,7%.


Eu achei que estes números foram muito bons dada a inflação alta no Brasil que prejudica poder de compra das consumidoras.


É hora de comprar Espaçolaser (ESPA3)?


Eu vejo ainda um risco relativo as margens, que vieram muito pressionadas nos trimestres, mas com certeza esta ação entra no meu watchlist e avisarei os assinantes se achar que podemos comprar.


Outra coisa que me chamou atenção foi a Infracommerce (IFCM3) que comprou a Ecomsur Holding, que atua no Chile e no México e com isso agora lidera o e-commerce, no seu segmento de atuação em todos os 8 países em que opera.


Nas maiores quedas da bolsa a empresa de saúde Hapvida (HAPV3) que recentemente se fundiu com a NotreDame caiu 11% com rebaixamento da ação pelos bancões JP Morgan, Bradesco e BofA:


As empresas de saúde estão muito machucadas com a queda de margens: O covid-19 aumentou a sinistralidade e a inflação também pesou nos custos do setor e os preços dos planos não acompanharam, até para não perder clientes.


Além disso o piso da enfermagem e exigência de coberturas por planos de saúde a procedimentos não listados, aumentam os custos de companhias integradas, que tem tanto os planos de saúde como os hospitais.


Eu gosto do modelo integrado (planos + hospitais), acho inteligente e um bom meio de buscar maiores eficiências no setor, mas as empresas estão com custos pressionados pelas medidas comentadas acima a HAPV3 ainda negocia com P/E de cerca de 30 vezes estimado para 2023, o que é alto.


Beijos

Cristiane Fensterseifer

CNPI CGA

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