EM CASO DE GUERRA, ABRA ESTE E-MAIL: 5 ESTRATÉGIAS E UMA NOVA RECOMENDAÇÃO DE INVESTIMENTO-bunker
Não é novidade para ninguém que a tensão aumentou desde os atentados terroristas a Israel do dia 07 de outubro.
Desde aquele momento, os mercados vem sofrendo pois adicionaram à tensão de praxe, um elemento adicional: uma crise geopolítica.
Diante disso, com certeza é valido nos perguntarmos e também prepararmos nossa carteira.
Diante de novos e únicos desafios, ajustes na estratégia são necessários para preservar e, se possível, aumentar seu patrimônio.
Este relatório faz adequações a carteira e fornece orientações sobre os melhores tipos de investimentos em tempos de guerra.
Para simplificar, observemos se nossa carteira está cumprindo as 5 estratégias básicas para estes momentos:
Para começar posso tranquilizá-los pois o fundamento numero 1 está muito bem pensado na carteira All in One:
Estratégia 1 - Diversificação de Portfólio
A diversificação continua sendo a estratégia chave.
O All In One nasceu com este propósito e por isso seu nome.
Minha intenção de orientar os clientes para distribuir seus investimentos entre (ALL) todas as diferentes categorias que depois de mais de 17 anos trabalhando como analista de investimentos julgo essenciais num portfólio: renda fixa, ações de valor, small caps e dividendos e fundos imobiliários/ instrumentos incentivados, como os Fi Infras...
Hoje nossa carteira sugerida está assim:
Dentro das ações, a diversificação também é importante e por isso dos 34,5% em ações temos 18% em boas pagadoras de dividendos, que por natureza tendem a ser mais resilientes e de carrego facilitado, justamente pelo recebimento de proventos.
Estratégia 2:
aqui eu adiciono a carteira um novo investimento, que chamei de investimento - bunker no título, pelo seu caráter de proteção
a estratégia 2 fala da importância, nas guerras, de se ter
Ouro e Metais Preciosos
por isso, Nossa velha conhecida retorna à carteira: estou adicionando AURA33 no portfólio novamente
Em períodos de incerteza geopolítica, o ouro e outros metais preciosos, como a prata, cobre outros geralmente são considerados ativos seguros, ajudando a mitigar o impacto das guerras.
Esses ativos têm histórico de preservar valor durante crises e oferecem uma forma de proteção contra a desvalorização da moeda.
estou novamente adicionando as ações de Aura (AURA33) ao portfólio, com 1,5% do patrimônio total.
A Aura junta-se a players ligados a commodities que já estão na carteira como 3R, Braskem e Irani.
Com seu retorno ao portfólio de ações sugeridas a carteira fica assim:
estratégia 3. Títulos do Governo e Ativos de Renda Fixa
Investir em títulos do governo de países estáveis pode ser uma opção segura durante tempos de guerra.
Esses ativos geralmente são considerados menos voláteis do que as ações e podem proporcionar um fluxo de renda estável por meio de cupons de juros.
Alguns Exemplos destes ativos já estão presentes no nosso portfólio como é o caso dos ETFs tfs TLT e SHY , que investem em renda fixa americana de longo e curto prazo, respectivamente.
Clicando ABAIXO você pode ler os relatórios sobre os ETFs de renda fixa americanos recomendados:
1) BSV, SHY
2) TLT
Além disso, dentro do Brasil, temos o Tesouro Direto e renda fixa que totaliza 50% da nossa exposição como mostra a tabela abaixo
Recentemente aumentamos a exposição em títulos públicos que oferecem proteção, como o Tesouro IPCA+ para proteção contra a inflação
Aproveitamos que os juros novamente subiram e abriram uma ótima oportunidade de aumentar a exposição novamente nesta classe (a qual havíamos diminuído a exposição no inicio do ano e realizado lucros) .
Nossa distribuição em renda fixa atual está assim, com 10% em títulos ligados a inflação:
estratégia 4. Setores Defensivos
Alguns setores econômicos tendem a ser mais resilientes durante crises.
Setores como saúde, utilities (serviços públicos), alimentos e empresas de defesa podem apresentar maior estabilidade em comparação com outros setores mais sensíveis à volatilidade do mercado.
Neste caso nossa carteira de ações conta com ações como a Sanepar (SAPR11) .a Coelce (COCE5) e a Blau (BLAU3) que são ações do setor elétrico e de medicamentos, respectivamente
estratégia 5. Atenção à Liquidez
Em tempos de guerra, a liquidez torna-se crucial.
Manter uma parcela de investimentos em ativos líquidos, como dinheiro e equivalentes de caixa, proporciona flexibilidade para reagir a oportunidades ou enfrentar desafios financeiros imprevistos.
Neste caso, estamos seguros com uma parcela preponderante em renda fixa no portfólio.
Além disso, mesmo nas small caps, não temos grande exposição a ativos extremamente ilíquidos (aqueles que as vezes chamamos carinhosamente de miquinhos no mercado)
Conclusão:
READEQUANDO O PORTFÓLIO COM O RETORNO DE NOSSA EXPORTADORA DE OURO AURA MINERALS (AURA33)
aura entra com 1,5% do portfólio para nos ajudar a proteger a carteira
Investir em tempos de guerra requer uma abordagem cautelosa e estratégica.
Estou monitorando de perto o ambiente geopolítico e ajustando nossas estratégias conforme necessário.
A diversificação, a busca por ativos seguros, como ouro e títulos do governo, e a atenção à liquidez são princípios essenciais.
O preço alvo é de R$50 por BDR AURA33, 45% de Upside.
Como projetar preços das commodities é algo desafiador, os cenários de upside para a Aura variando conforme o preço do ouro.
Estimo também pagamentos de dividendos altos, de cerca de 5% ao ano.
Para ler sobre os últimos resultados da Aura , clique aqui
Para ler a tese completa de Aura, clique aqui
Cristiane Fensterseifer – CNPI, CGA e consultora CVM
Instagram : @crisinveste
Twitter : @crisinveste
WhatsApp: 51 992017563
18/10/2023
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